Amor de Redenção
- Missão Atos 4

- 22 de jan.
- 2 min de leitura
Lamentações 3.22 “As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim, renovam-se cada manhã”.
Um dos meus divertimentos prediletos é assistir filmes, principalmente os mais antigos. Ah! Cine Votuporanga, quantas vezes enfrentei filas que se alongavam pelos quarteirões afora só para ver um filme premiado, principalmente se fosse de amor. Hoje assisto mesmo é na televisão. Mas não é que outro dia assistindo um filme me dei conta de que conhecia aquela história! E não era de um lugar qualquer não! Era da própria Bíblia! Tratava-se da história de Oséias um profeta do Antigo Testamento. Sem saber que sua vida seria usada numa situação pecaminosa de Israel, certo dia Oséias recebeu uma das determinações mais surpreendentes da parte de Deus a um profeta: “Vai, toma uma mulher de prostituições e terás filhos de prostituição, porque a terra se prostituiu, desviando-se do Senhor” (Oséias 1.2). Oséias aceitou a dolorosa missão, casando-se com Gômer, uma prostituta. O casal teve três filhos que seriam usados como palavra visível de Deus. A família de Oséias seria a pregação direta e impactante de Deus a caminhar pelas ruas de Samaria, denunciando a prostituição espiritual de seu povo e chamando-o ao arrependimento urgente.
Gômer, esposa de Oséias passou a traí-lo com outros amantes. A prostituição a atraía, tal como o pecado nos atrai nos dias de hoje. Oséias fez de tudo para restaurá-la para si, mas ela desprezou todas as suas súplicas e preferiu os amantes. O tempo passou e Oséias e suas crianças continuaram a pregar ao povo o juízo e a misericórdia de Deus, enquanto Gômer se entregava às garras da prostituição. Certo dia Deus mandou Oséias ir à Samaria. Nessa cidade, num mercado o profeta encontrou Gômer doente, magra e fraca. Sem despertar desejo nos homens, estava sendo vendida como escrava. O amor de Oséias era tão grande que ele comprou Gômer por quinze moedas de prata e um ômer e meio de farinha. Em seguida, colocou-a em seus braços, levou-a para casa, cuidou dela e devolveu-lhe a alegria e os direitos conjugais. É exatamente assim que Deus faz conosco. Vivemos nos prostituindo, ou seja, pecando e Deus nos perdoando sempre. O amor de Deus por nós é tão grande que Ele foi capaz de entregar seu Filho Unigênito para que morresse numa horrenda morte de cruz para que eu e você fôssemos livres e tivéssemos vida eterna. “Amor de Redenção” o nome do filme, relata essa história, claro com alguns “enfeites”, mas nos lembra que Deus é puro amor e através dele podemos ser redimidos. Assista se puder!
Graça e paz.
Antonia Vieira de Lima Oliveira






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