Caçando borboletas
- Missão Atos 4

- 9 de dez. de 2020
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Romanos 7.15 “Não entendo o que faço. Pois não faço o que desejo, mas o que odeio”.
Quando éramos crianças brincávamos de caçar borboletas. Com peneiras nas mãos corríamos pelos pastos apostando quem pegaria a maior e mais bonita. Muitas vezes amarrávamos o nosso troféu com uma linha e o exibíamos orgulhosos. Quanta maldade penso agora! Mas o que podíamos entender em nossa inocência infantil? Hoje meditando sobre as palavras do apóstolo Paulo consigo entender a natureza humana pecaminosa. A luta contra o pecado é enorme. Mas sozinhos não conseguimos vencê-lo. “Não entendo o que faço. Pois não faço o que desejo, mas o que odeio” (Romanos 7.15) afirma Paulo.
Existe dentro de nós um conflito enorme entre a nova e antiga natureza e só existe um caminho capaz de nos levar à vitória: Jesus Cristo. Ele nos libertou para vivermos no poder do Espírito Santo. Não há vitória sem Jesus. Antes os animais eram sacrificados para o perdão dos pecados. Mas somente o sacrifício de Jesus os apagou, não durante um ano, mas por toda a eternidade. Jesus na cruz fez o que o homem nunca poderia fazer.
Concedeu-nos o direito de falar com Deus, amá-lo e viver com Ele. Aconteceu que no momento em que Deus entregou o espírito: “Eis que o véu do Santuário se rasgou em duas partes de alto a baixo, tremeu a terra, fenderam-se as rochas” (Mateus 27.51).
O véu era a grossa cortina entre o Santuário e o Santo dos Santos. O fato de que ele se rasgou em duas partes de alto a baixo indica que não foi ação de um ser humano. A morte de Jesus abriu o caminho para a presença de Deus. Hoje temos livre acesso ao Pai. Podemos falar com Ele. Sentir sua presença. Contemplar a majestade do grande “Eu Sou”.
Foi necessário o sacrifício do cordeiro imaculado para que tivéssemos vida eterna. “Ele foi oprimido e humilhado, mas não abriu a boca; como cordeiro foi levado ao matadouro; e, como ovelha muda perante seus tosquiadores, ele não abriu a boca” (Isaías 53.7). Ele foi o verdadeiro Servo. Submissão completa. Hoje não mais persigo borboletas indefesas, mas faço tanta coisa que não deveria. Gostaria de apagar meus erros. Mas sozinha sei que não consigo. Preciso de ajuda. Minha bondade ou as obras que faço também não podem. Nem eu, nem você, nem ninguém consegue.
Por isso precisamos de um Salvador. Precisamos da graça. “Pois todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus, sendo justificados gratuitamente por sua graça, por meio da redenção que há em Cristo Jesus” (Romanos 3.23-24). Cristo com sua morte pagou um resgate por nós. Seu sangue permitiu que a humanidade fosse justificada perante os olhos de Deus. Seu sangue é eternamente a única maneira de nos relacionarmos corretamente com Deus.
Pobres borboletas que ficaram lá atrás. Quantas delas morreram por nossa causa. Mas nenhuma delas morreu porque nos amava demais como aconteceu com nosso Salvador que morreu por nós!
A graça do Senhor Jesus seja com vocês. Amém!
Antonia Vieira de Lima Oliveira







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