Deixe-o entrar
- Missão Atos 4

- 10 de nov. de 2021
- 2 min de leitura
Cântico dos Cânticos 5.6 “Eu abri, mas o meu amado se fora, o meu amado já havia partido. Quase desmaiei de tristeza! Procurei-o, mas não o encontrei. Eu o chamei, mas ele não respondeu”.
Ah! O amor. Amor que transforma. Amor que provoca um sorriso em nossos lábios mesmo quando estamos com o coração despedaçado. Amor que nos faz perceber as flores sem enxergar os espinhos. Amor pelos sujos e encardidos escorraçados pela vida. Amor que não nos faz enxergar cores, crenças ou classes sociais. Mas será que existe um amor tão grande assim que só vê nosso interior? Sim! Existe e seu nome é Jesus Cristo. Ele brilha mais que o sol, a lua e as estrelas. Seu amor é puro e verdadeiro. Jesus foi um modelo feito por Deus de um ser humano. Sempre honesto em meio à hipocrisia.
Implacavelmente bondoso em um mundo cruel. “Graças ao grande amor do Senhor é que não somos consumidos, pois as suas misericórdias são inesgotáveis. Renovam-se cada manhã! Grande é a sua fidelidade!” (Lamentações 3.22-23). Somos um projeto de Deus. Somos totalmente Dele. De forma maravilhosa somos o Corpo de Cristo. E Ele nos ama. Nada pode nos separar do amor de Cristo.
Está escrito em Romanos 8.38-39 “Pois eu tenho a certeza de que nada pode nos separar do amor de Deus: nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem outras autoridades ou poderes celestiais; nem o presente, nem o futuro; nem o mundo lá de cima, nem o mundo lá de baixo. Em todo o Universo não há nada que possa nos separar do amor de Deus, que é nosso por meio de Cristo Jesus, o nosso Senhor”.
Nossa identificação com Cristo pressupõe a possibilidade de passarmos por afrontas, necessidades, violências e morte. É o que milhões de cristãos já experimentaram e outros tantos sofrem agora. Contudo, Deus garante nos amparar e glorificar. O que importa é sermos encontrados fiéis e continuar a crer naquele que nos salvou. Temos garantia da palavra de Deus que mesmo vindo todos os poderes diabolicamente destrutivos, ou o silêncio do vazio e abandono, nada nos separará do amor de Deus por nós, em Cristo. Amor esse que perfuma nossas mãos, nosso corpo.
“Porque para Deus somos o bom perfume de Cristo, nos que se salvam e nos que se perdem” (II Coríntios 2.15). Nossa vida deve atrair pessoas para Deus, e não é preciso fazer força quando caminhamos com Jesus. É impossível andar com Ele e não exalar o cheiro de Cristo. “Meus dedos vertiam mirra, na maçaneta da tranca” (Cântico dos Cânticos 5.5b). Por onde Jesus passa o seu doce perfume fica impregnado.
É impossível não reconhecê-lo ou deixar de apreciá-lo. Jesus, o bom e doce perfume quer fazer morada em nós. Deixe-o entrar!
Que a paz do Senhor seja sobre cada um de nós. Amém!
Antonia Vieira de Lima Oliveira






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