Livres para amar!

I João 4.16 “Deus é amor. Todo aquele que permanece no amor permanece em Deus, e Deus nele”.

É muito cedo ainda. A casa está em silêncio. O céu está escuro. A cidade ainda dorme. Devagarinho tomo meu café bem quente. Logo o sol despontará e o silêncio será quebrado pelo barulho dos carros. Pessoas passando depressa em direção ao trabalho. Cada uma com um desafio a ser vencido. Na minha calma de aposentada também tenho metas a serem cumpridas. Nesse momento meus pensamentos se elevam a Deus e no seu amor.

Seu grande amor. Amor puro. Verdadeiro. Santo. Amor incondicional. Alguns nos amam pelo que podem receber em troca. Outros nos amam porque nos devem favores. Deus não. Ele nos ama porque é amor. Sua essência é amor. “O Senhor não se afeiçoou a vocês nem os escolheu por serem mais numerosos do que os outros povos, pois vocês eram o menor de todos os povos. Mas foi porque o Senhor os amou” (Deuteronômio 7.7-8). Não podemos influenciar o amor de Deus por nós.

Ele nos ama porque ama. “Deus é amor. Todo aquele que permanece no amor permanece em Deus, e Deus nele” (I João 4.16). Na sua natureza essencial e em todas as suas ações, Deus é amoroso. João afirma de modo semelhante que Deus é espírito, bem como santo, poderoso, fiel, verdadeiro e justo.

Deus se revelou a nós através de Jesus Cristo, para que pudéssemos ter a luz da vida dentro de nós por meio da presença do Espírito Santo. Nossa missão é deixar a luz habitar dentro de nós e brilhar para a glória de Deus. Isso produz a luz na vida dos outros, estendendo a comunhão de Deus. O amor pelos outros é o sinal certeiro de que Deus vive em nós e que estamos em comunhão com seu amor. O amor de Deus é tão profundo que Ele nos deu seu único filho para morrer por nós.

“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho Unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3.16). Quão vasto é o amor de Deus. Vasto o suficiente para o mundo inteiro. Se estamos incluídos no mundo, então estamos incluídos no amor de Deus. Deus nos deu o melhor que tinha: seu Filho Unigênito. Também nós devemos dar aos outros o que temos de melhor. Nossa salvação custou a vida de Jesus. Por isso temos de nos arrepender completamente dos nossos pecados.

Esvaziarmo-nos dos nossos desejos carnais, vontades e atitudes erradas. Precisamos nos encher de amor para caminharmos no centro da vontade do Pai. Bem sei que existem pessoas difíceis de amar. Pessoas que só nos prejudicam, mas Jesus amou a todas. Amou os que zombavam dele. Amou os que o levaram para a cruz. Nesse caso nós nos incluímos, pois foi pelos nossos pecados que Jesus suportou todas as dores e aflições. Tudo isso para que fôssemos livres. Livres para amar!

Paz seja com todos. Amém!

por Antonia Vieira de Lima Oliveira