Não afunde, olhe para Ele
- Missão Atos 4

- 26 de jan. de 2022
- 2 min de leitura
Mateus 14.27 “Mas Jesus imediatamente lhes disse: Coragem! Sou eu. Não tenham medo”!
Nossa cidade é muito quente. E é muito chuvosa nesses meses. Quando faz muito calor, fico logo preocupada, porque em seguida costuma chover forte. Chuva. Relâmpagos. Trovões. Raios. É assustador!
Certa ocasião também Jesus e os discípulos enfrentaram uma grande tempestade. Logo após a primeira multiplicação dos pães, Jesus insistiu com os discípulos para que entrassem no barco e fossem adiante dele para o outro lado. E Jesus subiu sozinho a um monte para orar. De repente vem a tempestade. Vem com tudo. É sempre assim: quando vamos vivendo calmamente, surge a tormenta. Separação. Dívida. Falência. Vício.
Os discípulos lutaram contra a tempestade: molhados, cansados, preocupados. Onde estaria o Mestre? Ele os havia deixados sozinhos com a própria sorte? De repente uma coisa inacreditável aconteceu. Era alta madrugada e Jesus dirigiu-se a eles, andando sobre o mar. Quem seria aquele? Aterrorizados gritavam de medo dizendo: “É um fantasma”! Mas não era, era o próprio Senhor que viera socorrê-los. Eles não esperavam que Jesus viesse a eles desse jeito.
Nem nós esperamos que aconteça conosco. Nunca esperamos ver Jesus vindo num temporal. Mas é principalmente nos temporais que Ele vem, porque estamos mais predispostos a recebê-lo. E Jesus chega até os discípulos dizendo: “Coragem! Sou eu. Não tenham medo”! (Mateus 14.27). Quanto poder nessas palavras! “Não tenha medo” diz a mãe ao filho que acorda no meio da noite assustado. “Não tenha medo” diz o pai ao filho que está aprendendo a dirigir. “Não tenha medo” diz o Senhor quando estamos no meio do temporal. São palavras de estímulo e confiança. E Pedro? O que fez ele? Foi logo dizendo: “Senhor, se és tu, manda-me ir ao teu encontro por sobre as águas” (Mateus 14.28). “Venha” Pedro, responde Jesus.
E lá vai Pedro todo garboso, cheio de si desafiando as leis da natureza; “andou sobre as águas e foi na direção de Jesus”. Mas foi por alguns instantes porque “quando reparou no vento, ficou com medo e, começando a afundar, gritou: Senhor, salva-me”! (Mateus 14.30). Enquanto Pedro olhava para Jesus, ele caminhava. Mas quando desviou sua atenção para o temporal, afundou como uma pedra. É assim mesmo que acontece quando damos mais atenção ao temporal. Também afundamos e nos perdemos.
Jesus estendeu a mão para Pedro, o segurou e disse: “Homem de pequena fé, por que você duvidou? E quando entraram no barco, o vento cessou”. Jesus poderia ter acalmado a tempestade muito antes, mas não o fez. Queria que os discípulos tivessem experiência com Ele. Talvez isso também esteja ocorrendo conosco: grandes tempestades nos têm aterrorizado e permanecemos nelas. Talvez estejamos olhando demais para as mesmas. Jesus é o comandante de toda tempestade. Olhe para Ele e ela desaparecerá!
Na paz Dele! Aleluias!
por Antônia Vieira de Lima Oliveira






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