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O Andarilho

Lucas 15.21 “Pai, pequei contra o céu e contra ti. Não sou mais digno de ser chamado teu filho”.


Já é quase noite. Ele está sozinho. Caminha sem direção. Para o rumo do nada. Faz frio. O vento cortante o faz se encolher. Pensa em desistir. Pensa em ir para casa. Mas ela está tão distante! Assim caminha o andarilho. Antes tinha uma casa, um cobertor quentinho, um pai que o amava. Agora estava ali: perdido! Ele tinha tudo e não dera valor em nada. De repente olha para o céu: o horizonte avermelhado pelos últimos raios de sol. Mesmo sentindo fome e frio lembra-se dos ensinamentos que seu pai lhe dera.


Havia um Deus responsável pela criação e por tudo o que existia. Então chora de arrependimento. Quer voltar para casa depressa. Essa é a história do filho pródigo. Um jovem que tinha tudo em casa: conforto, amor e uma vontade enorme de correr o mundo. Pensando assim pediu ao pai sua parte da herança e lá se foi. Mulheres, bebidas, amigos interesseiros, passaram a fazer parte da sua vida. Não se lembrava mais da família que deixara para trás. Passava os dias e noites num frenesi sem fim. Tudo era festa e motivo para celebrar. De repente o dinheiro se foi. E com ele foram-se as festas. Foram-se os amigos. Só então se lembrou do pai que tanto o amava. E disse: “Eu me porei a caminho e voltarei para meu pai, e lhe direi: Pai, pequei contra o céu e contra ti. Não sou mais digno de ser chamado teu filho” (Lucas 5.18-19).


Sente o cansaço da caminhada e a vergonha de voltar para casa de mãos vazias. Seu empenho é profundo, muito profundo. Quer correr. Já não ouve mais a voz dos amigos chamando-o para as “farras”. Apressa o passo até que chega à sua casa. “Estando ainda longe, seu pai o viu e, cheio de compaixão, correu para seu filho, e o abraçou e beijou. O filho lhe disse: Pai, pequei contra o céu e contra ti. Não sou mais digno de ser chamado teu filho” (Lucas 15.20-21). Mas o pai o recebeu com imensa alegria. Vestiu-o como um rei e mandou que lhe preparasse uma grande festa. Afinal seu filho estava morto e voltou à vida, estava perdido e foi achado. Da mesma maneira que esse pai tanto se alegrou com o retorno do filho, o nosso Pai celestial também se alegra quando retornamos aos seus braços.


Deus está sempre esperando nossa reconciliação. Sim, porque nós, muitas vezes ficamos sobrecarregados de compromissos, tudo vai tão bem que nos esquecemos de orar e de buscá-lo. Ficamos ofuscados pelas luzes do mundo e somente quando nosso conforto acaba é que nos lembramos que precisamos de Deus em nossas vidas. Tal qual o jovem da estória a nossa “ficha cai”. Mas pergunto eu: e se não der tempo? Se as nossas forças tiverem se tornado frágeis demais? O andarilho caminhava errante, mas de repente lembrou-se do Pai e de tudo que estava preparado para ele. Também para nós Deus tem preparado uma grande mesa Celestial. Caiamos em seus braços!


Caminhando na graça. Amém!


Antonia Vieira de Lima Oliveira


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