Para Deus tudo é possível
- Missão Atos 4

- 3 de abr. de 2024
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Salmos 130.1-2 “Das profundezas clamo a ti Senhor, ouve, Senhor, a minha voz! Estejam atentos os teus ouvidos às minhas súplicas!
Sim, ó Deus! Na minha angústia clamo ao Senhor. Clamo pela sua misericórdia. Clamo pelo seu infinito amor. É bem verdade que nas horas de desespero oramos assim, porque sabemos que nos momentos difíceis, só Ele pode nos consolar. Só Ele pode resolver. Ana também orou assim. Quem era Ana? Sua história está registrada em I Samuel. Havia um homem chamado Elcana que tinha duas mulheres: Ana e Penina. Penina tinha filhos; Ana, porém, não os tinha (I Samuel 1.2).
Mesmo sendo estéril, Ana era amada pelo seu marido. Penina, porém, a provocava excessivamente para irritá-la, porquanto o Senhor lhe havia cessado a madre. Por conta disso, às vezes Ana deixava até de comer e chorava muito. Quem sabe o quanto Ana chorou escondida! Também amava seu marido e queria dar-lhe um filho. Ana sonhava com isso. Então Elcana condoído lhe dizia: “Ana, por que choras? E por que não comes? E por que estás de coração triste? Não te sou eu melhor do que dez filhos? (I Samuel 1.8). Ana tinha certeza do amor de seu marido, mas o que ela queria mesmo era ter um filho.
Ora, certa vez em que Ana estava no templo para orar, levantou-se ela com a alma amargurada, orou ao Senhor e chorou abundantemente. Então fez um voto dizendo: “Ó Senhor dos Exércitos, se tu deres atenção à humilhação de tua serva, te lembrares de mim e não te esqueceres de tua serva, mas lhe deres um filho, então eu o dedicarei ao Senhor por todos os dias de sua vida, e o seu cabelo e a sua barba nunca serão cortados” (I Samuel 1.11).
Ana orava com tanto fervor que chamou a atenção do sacerdote Eli que ali estava. Este passou a observar o movimento dos seus lábios. “Acho que esta mulher está embriagada”, pensou Eli. Foi logo dizendo a Ana: “Até quando você continuará embriagada? Abandone o vinho” (I Samuel 1.14). Mas Ana não estava embriagada de vinho. Ela estava cheia de amor pelo Senhor e rogava ardentemente a Ele por um filho. Ana derramava sua alma diante do Senhor. Depois de se explicarem, Eli a despediu dizendo: “Vá em paz, e que o Deus de Israel lhe conceda o que você pediu” (I Samuel 1.17). Com o coração em paz, a mulher foi para casa. Já não se sentia inferior a sua rival. Sabia com certeza que o Senhor tudo pode. Seu coração estava leve. Seu coração estava livre. Sentiu vontade de comer e sorrir e assim o fez. Tinha o semblante das pessoas felizes. Deus a ouviria!
O Senhor se lembrou de Ana. O Senhor ouviu sua oração. E Ana finalmente engravidou. No devido tempo, ela deu à luz um filho. E deu-lhe o nome de Samuel dizendo: “Eu o pedi ao Senhor”. Para Deus tudo é possível!
Na paz Dele! Amém!
Antonia Vieira de Lima Oliveira






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