Perdão dos pecados
- Missão Atos 4

- 11 de dez. de 2019
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Lucas 23.34ª “Então Jesus disse: Pai perdoa esta gente! Eles não sabem o que estão fazendo”.
Perdoar nem sempre é uma tarefa muito fácil. Há pessoas e situações que somente com muita oração conseguimos perdoar. Orar nos aproxima de Deus e muda nossa perspectiva das coisas, dos problemas e das pessoas. A prática da oração foi exercitada e ensinada por Jesus que orava em várias ocasiões. Jesus orou até mesmo na cruz. Jesus orou pelo perdão dos seus executores.
“Pai, perdoa esta gente! Eles não sabem o que estão fazendo” (Lucas 23.34ª). Pensemos no quanto isso é extraordinário. Seus sofrimentos físicos e emocionais já haviam sido quase insuportáveis. Ele havia sido despido e colocado sobre o madeiro, e as mãos ásperas dos soldados haviam manejado os martelos desajeitadamente. Será que agora ele iria pensar nele? Reclamaria de Deus? Pediria vingança? Sentiria autopiedade? Não. Jesus só pensa nos outros. Ele bem poderia ter esbravejado. Gritado de dor. Mas, sua primeira palavra é uma oração pelos seus inimigos. Os dois criminosos, do seu lado praguejam e falam mal. Jesus não. Ele põe em prática aquilo que ensinou no Sermão da Montanha.
“Mas eu digo a vocês que estão me ouvindo: amem os seus inimigos e façam o bem para os que odeiam vocês. Desejem o bem para aqueles que os amaldiçoam e orem em favor daqueles que maltratam vocês” (Lucas 6.27-28). Jesus não revida os xingamentos, antes pede para que também os pecados que causaram a sua morte sejam incluídos no grande perdão de Deus. Jesus está entre dois criminosos. Jesus está também colocado no meio da humanidade.
Ele é o centro e a possibilidade de superação de todas as contradições humanas. Sua cabeça aponta para o céu de onde viera e para onde retorna. Filho de José e também filho de Deus, liga o céu com a terra, liga a humanidade com Deus. O humano com o divino. Seus braços estão abertos como que abraçando a todos, ofertando graça. Suas mãos cravejadas, sangrando, doando vida.
Seus pés apontam para a terra e seus dedos, como raízes, testemunham de seu aspecto terreno, seu profundo vínculo conosco. Assim o filho do carpinteiro, o Verbo encarnado assumiu o humano e com ele a condenação destinada a todos nós. Ele tragou a morte. Sua heróica jornada, santa e salvadora sepulta a velha ordem iniciada com a queda, dominada pelo pecado, e abre as portas da eternidade gloriosa para os que o recebem.
Jesus Cristo nos sacia, traz descanso para nossas almas e nos enche de esperança. Deus nos amou e Cristo morreu por nós. Ele perdoou nossos pecados. Façamos o mesmo, aprendamos com Cristo a perdoar.
Que a graça do nosso Senhor Jesus esteja com todos vocês. Amém!
por Antônia Vieira de Lima Oliveira






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