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Quase!

“Desejando soltar a Jesus, Pilatos dirigiu-se a eles novamente. Mas eles continuaram gritando: Crucifica-o! Crucifica-o!

Lucas 23.20-21


Quase. Quase ganhei o prêmio. Quase fui classificado. Quase passei no concurso. A palavra quase deixa um gostinho de derrota. De tristeza. Podia ter vencido. Foi por pouco! Na vida muitos vivem de quase. Quase vendi o carro. Quase casei com um milionário. Quase apanhei um peixe maior do que eu. Na Bíblia existe um quase famoso: o de Pilatos! Pilatos quase entrou para a história como o que perdoou o Príncipe da Paz. Ele quase perdoou o rei filho do carpinteiro.


Ele quase libertou o Filho de Deus. Pilatos podia escolher. Tinha poder para isso. Quase ficou famoso como o libertador de Jesus. “Desejando soltar a Jesus”, ele desejava, mas não o fez. Teria Pilatos medo da multidão? Temia perder o poder? Quantos Pilatos existem hoje! Quantos deixam de lutar pelos mais fracos porque temem perder o poder! Pilatos foi assim.


A multidão gritava desvairada: “Queremos sangue! Queremos morte! Crucifica-o! Crucifica-o!” Poderia ter ouvido a voz de Jesus. Este foi posto diante do governador que lhe perguntou: “Você é o rei dos judeus? Respondeu-lhe Jesus: Tu o dizes” (Mateus 27.11). Continuando o interrogatório, Pilatos lhe perguntou: “Você não ouve a acusação que eles estão fazendo contra você? Mas Jesus não lhe respondeu nenhuma palavra, de modo que o governador ficou muito impressionado” (Mateus 27.13-14).


Pilatos estava ali. Frente a frente com Jesus. Poderia tê-lo ouvido. Mas não o fez. Por momentos se sentiu impelido a fazê-lo. Quase fez. Quase ouviu Jesus. Poderia ter dado ouvidos à sua mulher que lhe enviou uma mensagem: “Não se envolva com este inocente, porque hoje, em sonho sofri muito por causa dele” (Mateus 27.19). Que haveria de tão misterioso naquele galileu que a impressionara tanto? E porque Pilatos não a ouviu? Porque também não ouviu a si próprio?


Porque lavou as mãos diante da multidão e disse: “Estou inocente do sangue deste homem; a responsabilidade é de vocês” (Mateus 27.24c). Foi mais cômodo não ouvir nem mesmo a voz da sua consciência. Ele quase ouviu. No entanto preferiu ouvir uma voz sedutora que vem sempre com doces galanteios: a voz de satanás. O pai da mentira convence com sua sedução: “Faça isso mesmo, tem gente fazendo pior!” “Ele nunca vai saber dessa traição!”


“Viva a vida no prazer. Afinal ninguém sabe o que vai acontecer amanhã!” Ah, como é mais fácil ouvir satanás! Sua voz é fascinante. Penetra o nosso ouvido. Mas depois vem o remorso. Queremos lavar as mãos mil vezes. Mas ela fica encardida. Encharcada do pecado.


Pilatos perdeu a grande oportunidade de sua vida. Podemos estar perdendo também a nossa se vivermos no quase. “Quase aceitei Jesus. Por pouco não fiz isso, mas não tive coragem” Não fique no quase. Com Jesus é sempre. Para sempre!


A graça esteja com todos. Amém!


por Antônia Vieira de Lima Oliveira


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