Seguindo Jesus

Mateus 16.24 “Então, disse Jesus a seus discípulos: Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me”.

Seguir Jesus não é fácil. São tantas coisas de que devemos abrir mão: o mundo cheio de luzes e cores que muitas vezes nos fascinam, as possibilidades nos negócios que nos dão chance de enriquecer sem escrúpulos, os impulsos carnais desenfreados. E assim vai. Mas Jesus nos ensina outras coisas. Na economia Dele, os menores são os maiores, os últimos serão os primeiros, os lugares de honra são os últimos. Jesus nos manda ainda, honrar aos outros mais do que a nós mesmos, considerar os outros superiores a nós mesmos, oferecer a face, dar nossas capas, andar a segunda milha, dar a quem pede e emprestar a quem precisa.

Jesus nos ensina ainda mais uma coisa preciosa: servir. Servir. Mas servir a quem? Não é fácil o que ele nos propõe. Servir àqueles que nos odeiam. Servir a quem amamos já não é fácil, ainda mais aqueles que nos odeiam. “Tome a sua cruz e siga-me”. Tomar a cruz é também perdoar. Perdoar aqueles que nos machucaram. Perdoar aqueles que nos desejaram mal. Perdoar aqueles que se colocaram contra nós. Jesus continua: tome o último lugar, não o mais alto. Procure servir e não ser servido. Como é difícil no mundo de hoje ficar em último lugar! Queremos sim, ser sempre os primeiros. Queremos estar em evidência. Achamos muitas vezes que os humildes são pessoas medíocres.

Negar-se a si mesmo é também participar das tarefas mais singelas. Não importa o cargo ou a profissão que ocupamos. Há sempre um trabalho a ser realizado. Sem remuneração. Sem que outros saibam. Em silêncio. Usando sorrisos. Usando bondade. “Há maior felicidade em dar do que em receber” (Atos 20.35).

Jesus escolheu o lugar dos servos. Mateus 20.28 diz “tal como o Filho do Homem, que não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos”. Jesus veio para servir. E nós não podemos também escolher esse mesmo lugar? João Batista fez isso. Embora parente de Jesus certa vez disse: “É necessário que ele cresça e que eu diminua” (João 3.30). E Maria então. Quando foi escolhida para ser a mãe de Jesus, não se gabou, pelo contrário foi logo dizendo: “Aqui está a serva do Senhor; que se cumpra em mim conforme a tua palavra” (Lucas 1.38).

Devemos ter em mente que somos importantes, mas não essenciais. Somos valiosos, mas não indispensáveis. Só Deus o é. Por isso vivamos de acordo com a vontade Dele. Carreguemos nossa cruz com amor e alegria. Fazendo tudo com bondade. E em silêncio. Não precisamos proclamar os nossos feitos. Façamos tudo para Jesus! E Ele fará tudo por nós!

A Jesus, Rei dos Reis! Aleluias!

Antonia Vieira de Lima Oliveir