Um grande amor

Efésios 5.2 “e vivam em amor, como também Cristo nos amou e se entregou por nós como oferta e sacrifício de aroma agradável a Deus”.

Nunca se falou tanto em unidade como nos dias de hoje. Amor. União. Comunhão são preceitos a serem vividos. Ah, viver em amor quando o mundo nos declara guerra é muito difícil. “Cada um por si, Deus para todos” dizem as pessoas. O que pensaria Cristo disso? Cristo deu a si mesmo por nós. “Cristo amou-nos e se entregou por nós como oferta e sacrifício de aroma agradável a Deus (Efésios 5.2). Que tipo de amor é esse que não conseguimos entender? A santidade de Deus requeria um sacrifício livre de pecados.

O único sacrifício livre de pecados era de seu filho. E uma vez que o amor de Deus nunca falha, Ele o fez. Deus nos ama com tanto amor que apenas uma gota alivia nossa garganta sedenta e é capaz de amolecer o coração mais duro que existe. Mas que amor é esse tão imensurável? Esse amor “excede todo conhecimento”. Veja o que está escrito em Efésios 3.19 “e conhecer o amor de Cristo que excede todo conhecimento, para que vocês sejam cheios de toda a plenitude de Deus”. Muitos de nós estamos famintos por esse amor. Muitos que nos deveriam ter amado não o fizeram. Fomos abandonados em algum lugar. No altar. No hospital. Numa cama vazia. Ficamos com o coração partido.

Ficamos tão sozinhos que chegamos a nos perguntar: “alguém me ama?” Mas Deus nos olha com profundo amor e diz suavemente: “Eu te amo”. E Ele nos mostra para o mundo como o fez certa vez com Jesus e diz: “Este é meu Filho amado, de quem me agrado” (Mateus 3.17). Sim, somos seus filhos amados. Obra da criação de suas mãos. Um dia Ele nos fez para usufruir das delícias do paraíso e sermos felizes. “Então o Senhor Deus formou o homem do pó da terra e soprou em suas narinas o fôlego de vida, e o homem se tornou um ser vivente” (Gênesis 2.7). Um momento de grande aproximação ocorreu quando o Criador “lhe soprou nas narinas o fôlego de vida”. “A vida estava nele” (João 1.4).

E Ele concedeu à humanidade a preciosa vida que apenas Deus tem para dar. Recebemos o dom da vida. Recebemos um lugar feliz para viver. Mas, o homem nunca está satisfeito. Por isso pecou. Pecou tanto que Deus se arrependeu de tê-lo criado. “Então o Senhor arrependeu-se de ter feito o homem sobre a terra, e isso cortou-lhe o coração” (Gênesis 6.6). Mas Deus continuou amando. Ele nos ama tanto que é impossível encontrar os limites desse amor. Ele nos ama tanto que permitiu que seu Filho Unigênito fosse pendurado numa cruz. Que tivesse os músculos rasgados pelos açoites. Que tivesse o sangue derramado em sua face pela coroa de espinhos. Que tivesse os olhos e lábios inchados de tanto apanhar. E a dor sentida? Naquele momento Cristo era humano e sentia todas as dores. Mas Ele venceu. Venceu e nos mostrou o tamanho do seu amor. Verdadeiramente um grande amor!

A Ele seja a glória, agora e para sempre! Amém.

Antônia Vieira de Lima Oliveira