Um momento
- Missão Atos 4

- 9 de mar. de 2022
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Salmos 39.4-5 “Mostra-me, Senhor, o fim da minha vida e o número dos meus dias, para que eu saiba quão frágil sou. Deste aos meus dias o comprimento de um palmo; a duração da minha vida é nada diante de ti. De fato, o homem não passa de um sopro”.
Geralmente quando peço alguma coisa para o meu filho ele me pede um tempo. “Só um momento. Espere um pouco” diz ele. Davi ao escrever esse Salmo também diz que nossa vida é efêmera. Passa como uma sombra. É só um tempo. “O homem não passa de um sopro”. Por que nos preocuparmos então, se vivemos de momentos? Nossos momentos podem ser contados. Somos mensuráveis. Exceto Deus. Deus não vive de momentos. Para Ele o tempo não existe. ‘Eu lhes afirmo que antes de Abraão nascer, Eu Sou!”(João 8.58). Deus é existente desde a eternidade. “O teu trono está firme desde a antiguidade; tu existes desde a eternidade” (Salmos 93.2).
Deus é o rei eterno. “Mas o Senhor é o Deus verdadeiro; ele é o Deus vivo; o rei eterno” (Salmos 10.10). Os céus e a Terra irão perecer, mas Deus não. “Mas tu permaneces o mesmo, e os teus dias jamais terão fim” (Salmos 102.27). Deus é grande. Seu tempo ao contrário do nosso é infinito. “Não há como calcular os anos da sua existência” (Salmos 36.26b). Deus não vive momentos, um atrás do outro. Seu mundo é sem momentos.
Se vivemos de momentos e sabemos que haverá um último momento, será que tudo acabará para nós? Não. Dentro de nós existe a esperança da eternidade. Eclesiastes 3.11 diz “também pôs no coração do homem o anseio pela eternidade” (Eclesiastes 3.11b). Uma eternidade espera o homem. Jesus, ao morrer na cruz nos prometeu vida eterna. “Todo que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3.16b). Nossa vida na terra pode ser resumida em: “Só um momento”. É curta e dela nada levamos.
O homem trabalha, trabalha, acumula riquezas, mas não sabe quem ficará com elas. Como irão gastar aquilo que acumulou, pergunta. Se vivemos de momentos, então porque trabalhar? E se temos um problema como um casamento falido, não é melhor nos livrarmos dele? Não. Em tudo deve haver equilíbrio. Se nosso casamento vai mal, muitos nos dirão:
“A vida é curta, pule fora!” Mas Deus dirá para nós: “A vida é curta, continue!” Sim continue. Como disse Paulo em II Coríntios 4.17 “Pois os nossos sofrimentos leves e momentâneos estão produzindo para nós uma glória eterna que pesa mais do que todos eles”. A glória eterna é muito maior que todos os sofrimentos que possamos experimentar nesta terra. Paulo passou por muitos momentos difíceis, mas sempre crendo que “a glória eterna pesa mais”. Um dia viveremos o sabor da eternidade. Não precisaremos viver de momentos. Enquanto isso vivamos crendo que os momentos difíceis irão passar, como também passarão os bons. Enquanto isso tenhamos esperança de que dentro de um momento viveremos a eternidade com Ele!
Ao Deus Eterno! Amém!
Antonia Vieira de Lima Oliveira






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