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Vá em paz

Marcos 5.34 “E ele lhe disse: filha, a tua fé te salvou: vai-te em paz e fica livre do teu mal”.


Ela não sabia mais o que fazer. Há muito procurava cura para seu mal. Havia consultado vários médicos. Tomado muitos remédios. Havia chorado. Havia se desesperado. Nada. O tempo ia passando. Doze longos anos. Sem contar o dinheiro que havia gasto. E agora o que fazer? Só lhe restava uma saída. Caminhar sem rumo. Perdida. Mas alguém lhe dissera uma coisa preciosa. O filho da Maria e do José, o marceneiro andava fazendo curas. Quem sabe, ele a curaria! Mesmo porque não tinha nada a perder. Ia andando assim com o olhar perdido no vazio quando ouviu um grande alvoroço. Pessoas se acotovelavam, os mais baixinhos davam pulinhos para vê-lo. Deve ser ele, o que cura pensou.


Na medida em que apertava o passo ia jogando para trás seus doze anos de sofrimento. Doze anos sem poder tocar o marido. Doze anos sem poder abraçar os filhos. Doze anos sem poder lavar a louça. Doze anos sem poder entrar no templo. Enquanto pensava, chegou até a multidão e foi abrindo espaço. “É minha última chance. Se eu apenas tocá-lo, serei curada” imaginava. E foi se aproximando de Jesus. Entre o medo de reconhecerem-na e o desejo de ser curada venceu este último. E lá foi abrindo espaço, se abaixando, se espremendo até chegar até ele. Ela acreditava. Tinha certeza de que ele poderia curá-la.


Ele estava ali, bem a sua frente. “Se eu puder tocá-lo...” Isso ela podia fazer sim. Bastava estender os braços. Olhou para suas mãos vazias. O suor lhe escorrendo pelo corpo todo. Pensou em voltar para trás. Pensou em correr. Mas estava paralisada. Pelo medo. Medo de ser reconhecida. Medo de ser castigada. Medo de ser apanhada.

Eis que uma coragem vinda não se sabe de onde tomou conta dela. Ela se recusou a ceder espaço para a doença por mais um dia e decidiu executar um movimento. Timidamente a princípio, depois com coragem tocou as vestes de Jesus. Ele, devagar se vira para trás para ver quem o havia tocado. Olhar manso. Cheio de luz. Ela de cabeça baixa havia sentido naquelas vestes o terno poder de Jesus.

Jesus então pergunta: “Quem me tocou nas vestes”? “Responderam-lhe seus discípulos: Vês que a multidão te aperta e dizes: Quem me tocou”? (Marcos 5.31). Mas Ele havia sentido um toque diferente. Dele havia saído poder. E imediatamente a mulher foi curada. Estava feliz. Mais que feliz. Poderia agora abraçar os filhos. Abraçar o marido. Ir ao templo. Não precisava mais se esconder. Estava limpa. Estava curada. Não houve aplausos. Não houve gritos. Simplesmente ajuda. Simplesmente cura. Aquela mulher ainda se prostrou diante do Mestre para agradecê-lo. Mas Ele lhe disse: “Filha, a tua fé te salvou; vai-te em paz e fica livre do teu mal” (Marcos 5.34).

No amor Dele! Amém!


Antônia Vieira de Lima Oliveira


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