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A ajuda ao próximo em tempos de crise

“O homem, porém, querendo justificar suas ações, perguntou a Jesus: “E quem é o meu próximo?”. Qual desses três você diria que foi o próximo do homem atacado pelos bandidos?”, perguntou Jesus. O especialista da lei respondeu: “Aquele que teve misericórdia dele”. Então Jesus disse: “Vá e faça o mesmo”. Lucas 10: 29; 36, 37


No evangelho de Lucas, dos versículos 25 ao 37, lemos sobre uma conversa muito interessante que Jesus teve com um estudioso das leis judaicas. O assunto central desse diálogo girou em torno da seguinte indagação: quem é o nosso próximo? De forma muito didática e com extrema sabedoria, Cristo respondeu à pergunta do doutor da lei contando uma parábola que possivelmente a maioria de nós já ouviu falar: a do bom samaritano.


Nesta narrativa, um homem estava viajando e foi atacado por bandidos, que o espancaram e o deixaram quase morto na beira da estrada. Por acaso, após esse assalto passaram pela estrada um sacerdote e um homem religioso, mas nenhum dos dois ajudou o homem que havia sido espancado e assaltado. No entanto, nem tudo estava perdido para esse homem, pois um samaritano também passou por aquela estrada e o texto bíblico afirma que: “(...) ao ver o homem, teve compaixão dele. Foi até ele, tratou de seus ferimentos com óleo e vinho e os enfaixou. Depois, colocou o homem em seu jumento e o levou a uma hospedaria, onde cuidou dele. No dia seguinte, deu duas moedas de prata ao dono da hospedaria e disse: ‘Cuide deste homem. Se você precisar gastar a mais com ele, eu lhe pagarei a diferença quando voltar’.” Jesus finalizou a parábola incentivando o doutor da lei a pensar em quem era o seu próximo.


É muito interessante refletirmos que Jesus mencionou o samaritano como agente de bondade e misericórdia, pois naquele contexto histórico os judeus e os samaritanos não se suportavam, e o sentimento era recíproco. A mensagem principal que Jesus queria reforçar é que nosso próximo não são somente aqueles a quem amamos ou as pessoas mais próximas de nós, mas todo o homem, mulher, jovem, criança, idoso, de qualquer nacionalidade, de qualquer credo religioso, ou ideologia política... Ou seja, o nosso próximo é o ser humano, que foi criado à imagem e semelhança de Deus, por quem Jesus morreu e veio salvar.


Tenho refletido bastante na parábola do samaritano em meio a essas notícias atuais referentes ao coronavírus. A maioria de nós tem acompanhado em tempo real como esse vírus está impactando nosso estado, nosso país e até mesmo o mundo em que vivemos. São as mais variadas notícias e projeções, algumas mais otimistas e outras nem tanto.


Todavia, gostaria de pontuar algumas considerações a respeito desse desafio que estamos vivendo atualmente:


· Em primeiro lugar, nada escapa da soberania de Deus. Continuemos firmando nossa fé naquele que tem o controle sobre todas as situações. Mesmo em meio a um clima de incertezas e inseguranças, firmemos a nossa confiança naquele que tem cuidado de nós.


· É fundamental que oremos por aqueles que têm sofrido com essa pandemia. Os países que estão sendo assolados pelo coronavírus têm necessitado desesperadamente da nossa intercessão.


· Incluamos também em nossas orações os que têm tratado e cuidado dos doentes: sejam os médicos, enfermeiros, entre outros profissionais da saúde que cujo contato com o vírus é direto. Essas pessoas estão na frente de batalha na luta contra o coronavírus, portanto também necessitam que eu e você oremos por eles.


· Precisamos também interceder por nosso país, estado e cidade. Ainda não sabemos as consequências e o impacto do COVID-19 sobre o Brasil, mas podemos orar incessantemente por nosso país, para que os prejuízos sejam os menores possíveis.


· Por fim, precisamos nos portar como os “bons samaritanos” no que se refere à prevenção, preocupação e cuidado com os nossos próximos. Vários especialistas na área de saúde tem reforçado o risco de uma transmissão por coronavírus para o grupo daqueles que são mais vulneráveis, como os mais idosos e aqueles que possuem a função pulmonar comprometida, por exemplo.


Sendo assim, é o momento de nos preocuparmos com todos e agirmos para tentar conter o vírus o máximo possível. Como podemos fazer isso? Dentre outras medidas, lavando as mãos corretamente com água e sabão, usar álcool gel, cobrir o nariz com lenço de papel quando for tossir ou espirrar e, evitar as aglomerações de pessoas já que o vírus é transmitido facilmente.


Na parábola de Jesus, o bom samaritano saiu de seu caminho para auxiliar alguém que precisava muito de ajuda por que teve empatia, íntima compaixão dele. Que, ao enfrentar esta pandemia, cada um de nós possa ter íntima compaixão de nosso próximo e pratique as medidas necessárias para ao menos minimizarmos as consequências do COVID 19 em nosso bairro e cidade. E que Cristo Jesus continue nos sustentando e fortalecendo mesmo em meio à crise e à adversidade.


No Senhor, em que nossa fé e confiança não é vã.


por: Cláudia Duarte



 
 
 

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