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Aceitação

II Coríntios 12.7 “Para impedir que eu me exaltasse por causa da grandeza dessas revelações, foi-me dado um espinho na carne, um mensageiro de Satanás, para me atormentar”.


Muitos classificam a partir dos sessenta anos como sendo a melhor idade. Mas eu digo que com toda certeza não o é, pelo menos não para mim. Todo dia acordo de manhã com uma dor diferente. Um dia é a perna, outro dia é o joelho, outro dia é o ombro e assim vai. Mas até já me acostumei. Quando a dor é intensa lembro-me de Paulo com seu “espinho na carne”. O apóstolo Paulo descreve que para evitar que ele se exaltasse devido às grandes revelações que recebeu, foi-lhe dado “um espinho na carne”, um mensageiro de Satanás para atormentá-lo. A Bíblia não diz a natureza exata do “espinho” podendo ser uma dor física, uma dor da alma ou qualquer outro problema, mas seu propósito era claro: manter Paulo humilde. Todos nós de uma forma ou de outra, temos um espinho na carne por mais silencioso e íntimo que possa ser. O espinho na carne pode ser para uns o vício da bebida, para outros a pornografia, as drogas, desentendimentos familiares e por aí vai. Ninguém está livre de um “espinho na carne”.


E Paulo orava. Esperava. Nenhuma resposta. Rogava a Deus que o tirasse dele. Mas Deus se calava. Até que Deus respondeu: “Minha graça é suficiente para você, pois o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza” (II Coríntios 12.9). A Bíblia deixa claro que Deus resiste aos orgulhosos, e ajuda os humildes. “Mas ele nos concede graça maior. Por isso diz a escritura; “Deus se opõe aos orgulhosos, mas concede graça aos humildes” (Tiago 4.6).


Para Deus era mais importante que Paulo continuasse humilde, mesmo que isso significasse que, durante um bom tempo ou talvez para o resto da sua vida o apóstolo carregasse uma doença dolorosa, uma condição física que o incomodava muito. Paulo entendeu que o seu eu não deveria ser maior do que aquilo que o Senhor desejava, e assim pode se alegrar pela sua fraqueza. Ele aceitou essa condição dolorosa como sendo um sinal de sua total dependência de Deus, reconhecendo que quando é fraco aí sim é que é forte. Assim, podemos entender como misericórdia toda disciplina que recebemos.


Aquele que vive na carne a dor, o sofrimento, sabe o caminho das pedras e dos vales e certamente se dobrará com mais fragilidade diante do Pai, além de ter uma sensibilidade e percepção mais profunda para com aqueles que são os verdadeiros necessitados. Sem o amor e a misericórdia divina não passamos de alguém que não consegue sequer lutar contra sua natureza corrompida pelo pecado. Aceitemos, pois nossa fragilidade.

Graça e paz!


Antonia Vieira de Lima Oliveira

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