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A grande festa

Lucas 15.28 “O filho mais velho encheu-se de ira, e não quis entrar. Então seu pai saiu e insistiu com ele”.

Filho mais velho tem dessas coisas. Estão sempre querendo mandar nos mais novos. Meus pais tinham muitos filhos e era assim na minha casa. Os mais velhos tinham que cuidar dos mais novos. Muitas vezes levávamos “cascudos” quando não queríamos obedecer às ordens dos “tiranos”. Mas tinha uma coisa boa: a maior parte do serviço de casa ficava por conta dos maiores. Disso eu gostava!


Assim aconteceu com o irmão mais velho do filho pródigo. Parecia ser tão bom: quarto sempre arrumado, nariz sempre limpo, se entregava ao trabalho. O filho mais velho era tudo o que um pai poderia desejar. Honesto. Trabalhador. Cumpridor dos seus deveres. Epa! Tinha um coração consumido pelo ciúme, pela amargura. Sentia que não era reconhecido pelas tarefas que executava.


O mais novo pegou a parte da herança e saiu pelo mundo gastando onde não devia: nos bailes, nas casas noturnas, nos jogos. Gastou tudo. Até ficar sem nenhum tostão e a ponto de comer a comida dos porcos. Por conta disso resolveu voltar para casa. “Meu pai tem muitos empregados, tem comida de sobra, e eu aqui morrendo de fome. Pedirei perdão a ele e voltarei para casa”. E assim foi. Quando o jovem chegou foi uma festa. O pai mandou matar um novilho gordo e ofereceu-lhe roupas, um anel e calçados. O filho mais velho que estava no campo voltou para casa e ouviu a música e a dança. Seu coração disparou! Mas de raiva!


E foi logo desafiando o pai. Disse com ira: “Olha! Todos esses anos tenho trabalhado como um escravo ao teu serviço e nunca desobedeci às tuas ordens. Mas nunca me deste nem um cabrito para eu festejar com os meus amigos! Mas quando volta para casa esse teu filho, que esbanjou os teus bens com as prostitutas, matas o novilho gordo para ele!” (Lucas 15. 29-30).


O filho mais novo havia se libertado da prisão em que se colocara. O filho mais velho não. Estava na prisão da amargura. Estava irado. De mau humor. Acusador. Queixoso. “Ninguém se lembra de mim. Ninguém se importa comigo. Não sirvo para nada”. Mas o pai estava ali. Paciente. Pronto para ouvir. Então disse: “Meu filho, você está sempre comigo, e tudo o que tenho é seu”.


É assim que o Pai faz conosco. Ele nos lembra daquilo que temos, aquilo que somos. E o que temos e somos é muito mais importante do que não temos e não somos. E o melhor de tudo é que somos seus filhos! “Vejam como é grande o amor que o Pai nos concedeu: sermos chamados filhos de Deus, o que de fato somos”! (I João 3.1).


Celebremos nós também a festa que o Pai nos proporciona. Mesmo que nesta festa estejam aqueles por quem não temos grande afeto. Lembre-se que no Pai somos um. Que devemos permanecer unidos sempre até a festa final e eterna!


Em Cristo, permaneçamos unidos! Amém!

por Antonia Vieira de Lima Oliveira




 
 
 

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