Amor acima de tudo
- Missão Atos 4

- 17 de fev. de 2021
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I João 4.10 “Nisto consiste o amor: não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou e enviou seu Filho como propiciação pelos nossos pecados”.
É difícil definir o amor. Amor verdadeiro. Amor sem reservas. Será que somos capazes de amar assim? Será que somos capazes de viver o amor de Deus? Será que somos capazes de amar como Deus nos ama? Certamente que não. O amor de Deus dura para sempre; o nosso é temporário. O amor de Deus é incondicional; o nosso depende de condições. Nosso amor é regulado pela aparência das pessoas, pela maneira como nos tratam, dependendo ainda daquilo que estamos vivendo.
O amor de Deus é puro e perfeito. O nosso é encharcado de imperfeições. Amamos o que nos interessa. Nossos sentimentos oscilam muito. O de Deus é permanente. O amor dele não tem causa, é espontâneo. Ele nos ama porque nos ama. Deus nos ama por causa de sua bondade. Deus nos diz o que Moisés disse para Israel: “O Senhor não se afeiçoou a vocês nem os escolheu por serem mais numerosos do que os outros povos. Mas foi porque o Senhor os amou” (Deuteronômio 7.7-8). A aliança do amor provém do amor de Deus ao seu povo, baseado no seu caráter e concretizado na sua aliança; não provém da grandeza numérica do povo, nem de alguma virtude deste. O amor de Deus deve corresponder ao amor divino.
Deus nos ama até quando achamos que não deveríamos ser amados. Ele nos ama quando ninguém mais nos ama. Ele se lembra de nós, mesmo quando todos nos esqueceram. “Haverá mãe que possa esquecer seu bebê que ainda mama e não ter compaixão do filho que gerou? Embora ela possa esquecê-lo, eu não me esquecerei de você!” (Isaías 49.15). “Ainda que me abandonem pai e mãe, o Senhor me acolherá” (Salmo 27.10). Os outros podem nos deixar nos ignorar, divorciar-se de nós, mas Deus não. Estará sempre conosco.
Este é o sentimento dele: “Chamarei meu povo a quem não é meu povo; e chamarei minha amada a quem não é minha amada” (Romanos 9.25). Esta é a promessa dele: “Eu a amei com amor eterno; com amor leal a atraí” (Jeremias 31.3). Quando for difícil amar alguém, precisamos recorrer a esse amor. Beber desse manancial. O amor é um fruto. Fruto do Espírito de Deus. “Mas o fruto do Espírito é amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio. Contra essas coisas não há lei” (Gálatas 5.22-23).
O amor, a alegria e a paz dizem respeito à nossa atitude em relação a Deus. Somos capazes de amar assim? Não. Pelo menos aqui na terra o nosso amor é cheio de vícios por causa do pecado que entrou no mundo através de Adão e Eva. Mas quando estivermos com Deus certamente descobriremos o amor acima de tudo!
A graça seja com todos. Amém!
por Antonia Vieira de Lima Oliveira







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