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As cicatrizes que contam uma história

Quanto a mim, que eu jamais me glorie em qualquer coisa, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo. Por causa dessa cruz meu interesse neste mundo foi crucificado, e o interesse do mundo em mim também morreu. Não importa se fomos circuncidados ou não. O que importa é que fomos transformados em nova criação. Que a paz e a misericórdia de Deus estejam sobre todos os que vivem de acordo com esse princípio e sobre o Israel de Deus. De agora em diante, que ninguém me perturbe com essas coisas, pois levo em meu corpo cicatrizes que mostram que pertenço a Jesus. Gálatas 6: 17-17.

 

Provavelmente, todos nós já passamos por algum momento em nossa vida que nos deixou uma cicatriz: seja uma queda de bicicleta, uma brincadeira que não deu certo na infância ou adolescência, ou até uma cirurgia. O fato é que a maioria de nós tem uma marca no corpo que carrega uma história. Paulo também possuía cicatrizes e faz uso delas nesta passagem de Gálatas. Ao refletirmos sobre essas marcas, podemos nos perguntar: quais histórias elas carregam?


Paulo mencionou suas cicatrizes no último capítulo do livro de Gálatas, uma carta essencial onde ele combate heresias que estavam se infiltrando na igreja da época, como o gnosticismo e as práticas judaizantes, como a circuncisão. O objetivo central dessa carta era reforçar a importância do sacrifício de Cristo e da manifestação de sua graça salvadora, que é fundamental para a salvação do ser humano.


É nesse contexto que Paulo trouxe à tona suas cicatrizes, suas marcas. Para ele, essas cicatrizes eram mais do que simples sinais físicos; eram testemunhos visíveis de sua fé e do sofrimento que ele enfrentou por causa do evangelho de Cristo. Elas representavam sua dedicação ao chamado de Deus, sua disposição para sofrer e até ser rejeitado por causa do nome de Jesus. Ao afirmar que "levo em meu corpo cicatrizes que mostram que pertenço a Jesus", Paulo estava dizendo que suas dificuldades e sofrimentos não eram em vão, mas faziam parte do compromisso de seguir a Cristo, que também sofreu por nós.

Essas cicatrizes simbolizavam a transformação de Paulo, uma transformação que só era possível por meio da cruz de Cristo. Elas mostravam que, mesmo diante das adversidades e perseguições, ele permanecia firme na fé, sem se envergonhar do que lhe foi imposto por causa do evangelho. Nesse sentido, as cicatrizes de Paulo também serviam como um lembrete de que, em Cristo, as coisas velhas passaram e o que importa agora é a nova criação, como ele mesmo afirmou em Gálatas 6:15.


Essas reflexões nos convidam a olhar para nossas próprias “cicatrizes” espirituais e a considerar como elas podem ser sinais de nossa caminhada com Cristo. Que tipo de marcas temos adquirido pelo fato de seguirmos Jesus? Estamos prontos para carregar nossas próprias cicatrizes de fé? As cicatrizes de Paulo nos ensinam que, embora o sofrimento faça parte da vida cristã, ele não é o fim da história. O que importa é a nova vida que nos foi dada em Cristo e a paz que Jesus oferece àqueles que, como Paulo, não se envergonham de seguir o Salvador.


As marcas em nossa vida cristã nos ajudam a olhar para trás e para frente: para trás, no sentido de refletirmos sobre como Deus nos sustentou nas dificuldades e como ele usou os desafios para nos moldar e fortalecer nossa fé; e para frente, ao nos incentivar a prosseguir firmes em direção ao alvo, que é Cristo, confiantes de que, mesmo diante das adversidades, ele nos conduz à vitória e à transformação de vida para a sua glória.

 

Cláudia Duarte


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