As coisas do alto
- Missão Atos 4

- 26 de nov. de 2020
- 2 min de leitura
Colossenses 3.2 “Pensai nas coisas lá do alto, não nas que são aqui da terra”.
Outro dia sentada debaixo de uma árvore, comecei a observar um beija-flor voando sobre uma flor que estava em um vaso. Batia as asas insistentemente. Tentava sugar o néctar da flor. Então fiquei a pensar como Deus é maravilhoso. Ele fez todas as coisas perfeitas. Cada uma em um lugar e com função determinada. Há harmonia na natureza. De repente me dei conta de que a tristeza que estava dentro de mim havia ido embora. Havia se dissipado. É sempre assim. Se colocarmos nossos olhos e nossa mente nas coisas boas não teremos tempo para murmurações nem tristezas.
Mateus 6.22-23 diz que “Se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo será luminoso, se, porém os teus olhos forem maus, todo o teu corpo estará em trevas”. Jesus está falando dos olhos do nosso coração, nossas atitudes, nossas perspectivas, nossas visões da vida. Adão e Eva tinham tudo no paraíso, mas voltaram seus olhos para a única coisa que não podiam ter: o fruto proibido. Os que seguiam Moisés viram o milagre do Mar Vermelho, o fogo que os acompanhava a noite, a nuvem que os seguia de dia, o maná e as codornizes, mas mesmo assim se lembraram do que comiam no Egito. Acharam que aquela vida do deserto não era para eles. Mesmo tendo por recompensa o fim da escravidão e a terra prometida, ainda assim murmuravam.
E nós para onde temos olhado? O que temos visto? Olhamos para o que podemos ter ou para o que não podemos ter? Olhamos para a graça ou para a desgraça? Olhamos para os planos Dele ou para nossos problemas? Filipenses 4.8 nos ensina que: “Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento”. Quando vemos assim podemos olhar o copo pela metade e enxergá-lo como meio cheio, ao invés de enxergá-lo como meio vazio.
É diferente a nossa posição. Se procurarmos ver como Deus quer que vejamos, veremos a mão de Deus no meio da doença, por mais que esta seja terrível e difícil. Se olharmos para as coisas do alto, veremos tudo diferente. Veremos a criança com aprendizado difícil como uma pessoa normal, apenas com algumas limitações. Veremos o marido que bebe demais, como alguém que precisa de orientação e ajuda. Veremos o jovem rebelde como alguém que precisa de amor.
Não podemos desistir das pessoas só porque elas nos machucam ou nos trazem dissabores. É preciso amar. Amar. Amar sem limites. Amar os pais que já estão velhos, cheios de rugas, com andadores, cadeiras de rodas, cujas lembranças são só o passado. Olhar para eles vendo somente as coisas boas. E assim com todos. Olhemos para as coisas do alto! Olhemos para Deus!
E que a graça de Deus esteja com todos. Amém!
por Antônia Vieira de Lima Oliveira







Comentários