As duas árvores
- Missão Atos 4

- 16 de nov. de 2022
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I João 4.9 “Foi assim que Deus manifestou o seu amor entre nós: enviou o seu Filho Unigênito ao mundo, para que pudéssemos viver por meio dele”.
Duas árvores plantadas. Cada uma para um fim. Fim de duas vidas. Um traidor. Um libertador. Uma árvore tinha um galho saliente onde se poderia pendurar uma corda. Outra árvore a cruz seria esculpida nela. Dois personagens com objetivos diferentes. Judas querendo tirar vantagem para si. Jesus doando a si mesmo. Cristo morreu não por acidente. Estava tudo planejado. A árvore foi plantada. O minério de ferro foi colocado no coração da terra para que os pregos fossem fundidos. Judas foi colocado no ventre de uma mulher. Acidente? Não. Foi plano já estabelecido por Deus.
Cristo não veio somente para nos dar um exemplo, ou nos ensinar uma doutrina, mas para morrer por nós. Sua morte não foi um acidente, mas o cumprimento de um propósito ligado à encarnação. Cristo se tornou homem e isso não é uma finalidade em si, mas um meio para atingir a finalidade principal que é a redenção dos perdidos através da morte do Senhor na cruz. “E do modo por que Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do Homem seja levantado” (João 3.14). O Filho do Homem precisa ser erguido numa cruz para o homem ser salvo.
O grão de trigo tem que cair ao chão e morrer para produzir frutos (João 12.24). Deus não poderia perdoar o pecado simplesmente com base no arrependimento do pecador. Para que Deus pudesse perdoar ao pecador e permanecer justo ao mesmo tempo, Cristo pagou a pena do pecador através de sua morte. O profeta Isaías nos dá a verdade central sobre o significado da morte de Cristo quando declara que “Contudo, foi da vontade do Senhor esmagá-lo e fazê-lo sofrer, embora o Senhor tenha feito da vida dele uma oferta pela culpa” (Isaías 53.10ª).
A morte de Cristo sobre a cruz foi a oferta infinita pelo pecado, a única oferta que poderia fazer expiação pelos pecados da humanidade. Cristo foi ferido de Deus. O sofrimento do Servo é parte do plano providencial de Deus. Não, não. A morte de Cristo não foi acidente. Jesus nasceu crucificado. Toda vez que se lembrava de quem era, lembrava-se também do que tinha de fazer. Jesus morreu na cruz. Crucificado não pelos soldados. Muito menos pelos gritos da multidão. Ele foi crucificado pelo seu amor por nós. Talvez isso explique a firmeza de suas palavras: “Por isso é que meu Pai me ama, porque eu dou a minha vida para retomá-la. Ninguém a tira de mim, mas eu a dou por minha espontânea vontade” (João 10.17-18ª).
Era preciso que houvesse uma árvore para uma cruz ser feita. Era preciso que houvesse um traidor para que a sentença fosse elaborada. Era preciso que houvesse alguém puro. Sem mancha. Sem pecado, para que pudéssemos estar livres. Livres da condenação eterna. Ele não pensou duas vezes quando disse: “Seja feita a sua vontade”. “Dou a minha vida pelas ovelhas”.
A graça do Senhor Jesus seja com vocês. Amém!
Antonia Vieira de Lima Oliveira






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