Brilho da Lua
- Missão Atos 4

- 6 de nov. de 2019
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“Assim brilhe a luz de vocês diante dos homens, para que vejam as suas boas obras e glorifiquem ao Pai de vocês, que está nos céus". Mateus 5:16
Por conta do êxodo rural e da grande urbanização, nossa geração não reconhece mais a importância e força que os antigos encontravam no brilho da lua. E não digo isso pensando em nenhum poder místico ou sobrenatural, mas no fato prático de que ela iluminava o caminho escuro das noites e dos viajantes, e tornava minimamente visíveis coisas que a escuridão escondia.
A lua não exercia poder apenas de influenciar as marés ou determinar a melhor época para se cortar o cabelo, mas era um importante auxílio aos errantes e navegantes. Com ela o caminho parecia mais seguro, mais confiável, mais fácil de trilhar. Com seu brilho o mar não parecia tão amedrontador, nem os ventos tão inquietantes.
Mas ela mesma não é um astro que produz luz própria, a ciência nos ajudou a entender que sua claridade é apenas um reflexo do sol incidindo sobre sua superfície, ou seja, a lua nada mais é que uma receptora/transmissora de luz.
Onde quero chegar com esse papo de lua, de luz, de trevas? Simples. Jesus convoca seus seguidores a terem um papel semelhante em sua geração. Quando ele diz que nós somos a luz do mundo, não está dizendo que brilhamos sozinhos, mas que possuímos a fonte capaz de brilhar em nós.
E essa luz que refletimos tem o poder de clarear a vida e o caminho de muitos que não sabem pra onde ir, não enxergam por onde precisam andar. Muitos se encontram em meio a uma escuridão tão densa, tão insolúvel, que se faz impossível encontrar um caminho, uma rota de fuga.
Existe um Deus em meio a essas sombras. O Pai das Luzes, aquele que tem o poder de através de sua Palavra iluminar o caminho dos perdidos, pode levar luz às trevas, mas estas pessoas precisam encontrá-lo.
E para nós que andamos na luz, que vivemos com ela, isso parece algo tão simples, tão fácil de encontrar, ás vezes nem entendemos como as pessoas não a reconhecem imediatamente. Porém precisamos nos lembrar de que muitos vivem num lugar tão escuro que não conseguem ao menos encontrar o interruptor.
E então pensamos, posso eu fazer algo por eles? Minha luz é tão branda, tão fraca, sei tão pouco, não brilho como o Sol da Justiça, como Jesus... Sejamos então como a lua.
Deixe a luz de Cristo brilhar em sua vida, através não apenas de suas palavras, mas que seu modo de vida possa levar luz a um mundo cercado de escuridão. A quem está no breu basta uma pequena luz para indicar a direção. Seja essa pequena luz, seja você o responsável pelo primeiro contato dessas pessoas com o amor de Cristo, com a sua compaixão, com a sua graça.
Como? Da mesma forma que a lua faz com o sol. Refletindo, retransmitindo, deixando que a luz que brilhou e iluminou a sua vida, também faça o mesmo com as pessoas ao seu redor. Muitos verão a Cristo pela primeira vez quando enxergarem Seu amor refletido em suas palavras e atitudes.
por Ricardo Rodrigues






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