Cantando o amor

I Coríntios 13.11 “Quando eu era menino, falava como menino, pensava como menino e raciocinava como menino. Quando me tornei homem, deixei para trás as coisas de menino”.

O tempo tem passado numa velocidade sem fim. Quando pensamos que é janeiro, já chegou dezembro. Não sei se as coisas sucedem para melhor ou para pior. Nos meus tempos de criança quando diziam que eu estava namorando algum menino, chorava de vergonha.

Qual não foi minha surpresa quando fiquei sabendo que meu neto de onze anos já tem uma “namoradinha”. E todos os seus amigos também. O apóstolo Paulo nos revela que amor é mais que um sentimento, é um caminho. Amor não é coisa de criança., mas é uma escolha, decisão de gente madura.

Paulo diz: “quando eu era menino, falava, pensava, sonhava e agia como criança, mas quando me tornei homem maduro foi que conheci o verdadeiro amor”. Criança não entende o que é o verdadeiro amor. Para a criança amor é quando recebe tudo o que precisa. O verdadeiro e mais profundo amor é o amor de Deus, ou seja, o amor “ágape”.

Temos que perguntar: em tudo que fazemos, agimos com delicadeza e amor? O mais importante teste da verdadeira fé e prática cristã é o desejo de demonstrar na prática o amor de Deus.

Quanto mais nos aproximamos de Jesus vemos nossa necessidade Dele. É por isso que Paulo nos lembra a respeito da maturidade cristã: “Quando eu era menino, falava como menino e raciocinava como menino. Quando me tornei homem, deixei para trás as coisas de “menino”. Vivemos hoje num mundo onde se fala e canta muito sobre amor. Mas esse tipo de amor só resiste enquanto as expectativas estão sendo supridas. Ainda convivemos com o amor de “menino”.

Amor de interesse. Amor que em tudo se espera receber algo. Deus nos convida para viver um amor que “tudo espera e tudo suporta”, um amor que nunca perde. Um amor que é mais que a fé e a esperança. Já experimentou sentir o amor verdadeiro? Aquele que faz queimar no peito a chama ardente que nunca se apaga? Deus nos convida a isso. Ele nos convida a vivermos um amor que nos leve a discernir as situações e criar gestos oportunos, capazes de responder adequadamente aos problemas.

O amor é a força de Deus e também a força da pessoa aliada a Deus. O amor é eterno e transcende tempo e espaço, porque é a vida do próprio Deus, da qual o cristão já participa, Que possamos cantar e viver o amor em todos os momentos de nossas vidas. Oremos ao Senhor por isso.

Graça e paz. Amém!

Antonia Vieira de Lima Oliveira