Dia das mães

Provérbios 23.22 “Ouve a teu pai, que te gerou, e não desprezes a tua mãe, quando vier a envelhecer”.

            Mãe. Mamãe. Mamãezinha. Não importa como a chamamos. É sempre mãe. Com seu jeito doce de olhar o filho. Com um sorriso nos lábios de tanto amor. Às vezes quando o filho dorme por muito tempo chega a verificar sua respiração para saber se de fato está tudo bem. Quantas vezes levanta-se no frio da noite para cobrir o filho! Quantas vezes se priva de um alimento só para deixar para o filho. Mãe que sofre quando o filho está sofrendo.

Mãe que chora quando o filho está chorando. Mãe que abraça. Beija. Acaricia. Canta doces canções de ninar. Ainda quando o filho cresce o chama de “menino”. Mãe que conta estórias da Bíblia Sagrada. Arranca personagens bíblicos e os transforma em heróis, exemplos a serem seguidos. Ah, minha mãe! Quanta saudade tenho de você. Sempre de avental e tamanquinho nos pés. Sempre zelosa e preocupada. Sempre de joelhos orando por nós. Quando fazíamos travessuras tratava-nos com autoridade, mas por trás da sua cara zangada havia muito amor. Quantas coisas boas aprendemos! Sempre terna e com um sorriso nos lábios orientando-nos a sermos homens e mulheres de Deus, a andarmos nos caminhos do Senhor.

A Bíblia nos fala de muitas mulheres que queriam ser mães e o foram: Sara, Ana, Rebeca, Raquel, Isabel. E a mãe do meu Senhor? Maria. Jovem. Virgem. Abrigou em seu útero o Filho de Deus. Maria que teve o privilégio de cuidar. Alimentar. Embalar. Banhar o próprio Deus! “Disse-lhe o anjo: Não tenha medo, Maria; você foi agraciada por Deus! Você ficará grávida e dará à luz um filho, e lhe porá o nome de Jesus. Ele será grande e será chamado Filho do Altíssimo.

O Senhor Deus lhe dará o trono de seu pai Davi, e ele reinará para sempre sobre o povo de Jacó; seu Reino jamais terá fim” (Lucas 1.30-33). Humildemente Maria lhe respondeu: Sou serva do Senhor; que aconteça comigo conforme a tua palavra” (Lucas 1.38). E Deus nasceu de Maria! O Salvador viria ao mundo de uma mulher. De Maria nasceria o Leão de Judá que transformaria a humanidade. E de nós mães quem poderá vir? Como conduziremos nossos filhos?

Para o bem ou para o mal? Nossos filhos serão zelosos para conosco quando estivermos velhos? Temos sido cuidadosos com nossos pais que ainda estão vivos? São tantas indagações. Muitas sem respostas. Mas uma coisa é certa: se dermos amor aos nossos filhos, lá na frente seremos preenchidos por esse amor. Se conduzirmos nossos filhos nos caminhos do Senhor eles serão tementes a Deus. Que neste dia das mães possamos refletir sobre nossa maternidade. Que possamos clamar a Deus por todas as mães do mundo. Que Ele dê sabedoria a todas!

No amor Dele!

Antonia Vieira de Lima Oliveira