Ele vive
- Missão Atos 4

- 5 de abr. de 2023
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Mateus 28.5-6 “Mas o anjo, dirigindo-se às mulheres, disse: Não temais; porque sei que buscais Jesus, que foi crucificado. Ele não está aqui; ressuscitou como tinha dito. Vinde ver onde ele jazia”.
Era ainda de madrugada, no primeiro dia da semana, ou seja, domingo. Estava escuro. Todos dormiam em suas casas. Somente Maria Madalena e a outra Maria não conseguiam dormir. Lembravam-se com dor da crucificação e sofrimento do seu Senhor. Lembravam-se da angústia de Cristo. Lembravam-se da covardia de Pilatos. Lembravam-se da diversão de Satanás. Por isso, bem cedo naquele domingo, elas deixaram suas casas e caminhavam pela estrada cheia de árvores. Esta estava silenciosa. Os pássaros haviam se calado. A natureza estava muda. Tiraram a vida do Mestre!
E as Marias vão. Caminham apressadas. Quietas. Só se ouve o estalar das folhas secas por onde pisam. Mas vão pensando: haviam sonhado um sonho, a liberdade. Mas o que aconteceu? Os pés que haviam caminhado sobre as águas foram perfurados com os pregos gigantes. As mãos que curaram leprosos, deram vistas aos cegos e ressuscitaram mortos foram também pregadas. Os sonhos foram pregados numa cruz fria. Mas o que iam fazer essas mulheres em busca do túmulo de Jesus? O que Jesus poderia dar a elas? O que um homem morto poderia oferecer? Mas elas não estavam ali para receber e sim para dar. Sem esperar nada em troca.
Há momentos em nossas vidas, que também somos chamados a amar, sem receber nada em troca. Às vezes somos chamados a ajudar pessoas que nunca nos dirão obrigado. Às vezes somos chamados a perdoar aqueles que nunca irão nos perdoar. Mas Deus nos chama para tal tarefa. E precisamos realizá-la.
Maria e Maria sabiam qual tarefa as esperava: o corpo de Jesus precisava ser preparado para o sepultamento. E elas iam fazer isso. Ao chegarem ao local, uma surpresa as esperava. “Eis que houve um grande terremoto; porque um anjo do Senhor desceu do céu, chegou-se, removeu a pedra e assentou-se sobre ela” (Mateus 28.2). Os guardas que estavam à porta tremeram apavorados e ficaram como mortos. O anjo continuou dizendo às mulheres: “Ele não está aqui, ressuscitou” (Mateus 28.6). Elas viram o sepulcro vazio. Olharam uma para a outra. Já não havia problema em sonhar de novo. A escuridão se fora. O sol brilhava novamente. Os pássaros cantavam. A natureza festejava. O Filho não estava mais na sepultura.
“Eis que Jesus veio ao encontro delas e disse: Salve! E elas, aproximando-se, abraçaram-lhes os pés e o adoraram. Então, Jesus lhes disse: Não temais! Ide avisar a meus irmãos que se dirijam à Galiléia e lá me verão” (Mateus 28.9-10). Jesus estava ali, vivo! Havia cumprido sua missão redentora. Havia levado naquela cruz todo o pecado da humanidade. Havia nos dado naquela cruz o direito de liberdade. Somos livres para decidir: o bem ou o mal. Temos o direito de escolha. Mas lembre-se Deus olha para nós e nos espera de braços abertos. Escolhamos sempre o bem!
Ele vive! Aleluias!
Antonia Vieira de Lima






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