Espinho na carne
- Missão Atos 4

- 23 de out. de 2024
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II Coríntios 12.7 “E, para que não me ensoberbecesse com a grandeza das revelações, foi me posto um espinho na carne, mensageiro de Satanás, para me esbofetear, a fim de que não me exalte”.
Todos nós podemos ter um “espinho na carne”. Às vezes ele se traduz numa enfermidade ou então em alguma preocupação. Basta chegar uma notícia triste, um diagnóstico médico e lá está ele em nós: o espinho. Espinho que nos atormenta muito, mas que nos faz lembrar de que não somos nada. Somos finitos. Dependemos Dele. Da sua misericórdia. Ele é soberano em nossas vidas. Ele tanto pode permitir, como retirar qualquer espinho de nós.
Olhemos para Paulo. O grande missionário que fundou várias igrejas. Sofreu muito na pregação do Evangelho. Foi fustigado com varas. Apedrejado. Sofreu naufrágios. Sofreu perigos. Mas permaneceu firme. Para Paulo não importava muito onde estava, o que estava enfrentando, nem quais eram as perspectivas. Aonde ia, pregava o evangelho. Pregava a salvação. O mundo era seu púlpito. Ele não temia nada nem ninguém. Tinha necessidade e urgência em falar de Cristo. Paulo também tinha um espinho na carne. Ele realizou muito, abençoou a muitos, mudou o mundo de maneira estrondosa. Mesmo assim continuou com o espinho na carne.
Paulo orou três vezes. “Por causa disso, três vezes pedi ao Senhor que o afastasse de mim” (II Coríntios 12.8). A oração de Paulo para que o espinho fosse retirado foi ouvida. Ele não ficou livre dele, mas recebeu a graça necessária para suportá-lo. Paulo não apenas iria viver com ele, mas até seria grato a ele. “A minha graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, mais me gloriarei nas fraquezas, para que sobre mim repouse o poder de Cristo” (II Coríntios 12.9). Por amor de Cristo, ele tudo suportava. Sentia prazer nas fraquezas, nas angústias, nas perseguições, nas necessidades.
E ele nos afirma ainda “Porque, quando sou fraco, então, é que sou forte”.
Verdadeiramente isso ocorre. Quando estamos na dor, no sofrimento, nas dificuldades é que nos lembramos Dele. Compreendemos sua soberania. Temos o Cristo dentro de nós. Olhemos para a cruz. Jesus não nos prometeu vida mansa. “No mundo, passais por aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo” (João 16.33). Ele nos ensina que assim como Ele, podemos vencer toda e qualquer aflição.
Podemos vencer todo espinho da nossa vida. Com Cristo seremos vencedores! Na paz Dele! Amém!
Antonia Vieira de Lima Oliveira






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