Justiça
- Missão Atos 4

- 19 de jun. de 2024
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Atos dos Apóstolos 17.31ª “Pois ele marcou o dia em que vai julgar o mundo com justiça”.
Quem de nós já não se sentiu injustiçado pelo menos em algum momento da vida. Até mesmo pelos nossos pais, que quando éramos meninos, repartia o bolo e dava o maior pedaço ao nosso irmão mais novo ou ao mais velho. Engolíamos o choro e íamos dormir com o coração apertado. Hoje é comum ouvirmos a expressão: “a vida não é justa”. Você já disse isso? Que acontecimento o levou a expressar-se assim?
Será que algum acidente de carro levou um ente querido seu? Será que os amigos se esqueceram de você, algum professor o ignorou ou algum adulto o violentou e não foi punido? Já fez alguma vez a oração do salmista: “Senhor, até quando ficarás olhando? (Salmo 35.17). Ou então já fez a pergunta do profeta: “Tu és justo, Senhor, quando apresento uma causa diante de ti. Contudo, eu gostaria de discutir contigo sobre a tua justiça. Por que o caminho dos ímpios prospera? Por que todos os traidores vivem sem problemas?”(Jeremias 12.1). Por que os traficantes enriquecem? Por que os agressores sexuais ficam na maioria das vezes impunes e os hipócritas são recompensados chegando a altos cargos de maneira ilícita?
Até quando a injustiça florescerá? A resposta de Deus é clara: “não por muito tempo”. Isso é o que nos revela a Escritura em Atos 17.31 “Porque Deus estabeleceu um dia em que há de julgar o mundo com justiça”. Ele não está sentado sem fazer nada. Nem está de braços cruzados. “Sim, o protetor de Israel não dormirá; ele está sempre alerta!” (Salmo 121.4). Cada dia que passa estamos mais perto do julgamento final e seremos todos julgados pelos nossos procedimentos enquanto vivos neste mundo. “Ele (Jesus) nos mandou pregar ao povo e testemunhar que foi a ele que Deus constituiu juiz de vivos e de mortos” (Atos 10.42).
Portanto o juízo não é uma possibilidade, mas sim uma dura realidade. Ficamos sim preocupados com esse dia, mas como pode haver justiça sem juízo? Todos nós iremos comparecer perante o tribunal de Cristo, para que cada um receba de acordo com as obras praticadas por meio do corpo, quer sejam boas quer sejam más. “Porque todos nós temos de nos apresentar diante de Cristo para sermos julgados por ele. E cada um vai receber o que merece, de acordo com o que fez de bom ou de mau na sua vida aqui na terra” (II Coríntios 5.10).
Nesse dia Jesus já não será nosso intercessor, mas sim aquele que irá nos julgar. Ele será, portanto nosso justo juiz. Já não iremos sofrer com as injustiças porque “a justiça divina nunca falha”.
Graça e paz! Amém!
Antonia Vieira de Lima Oliveira






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