Nossa escolha

Romanos 7.24 “Miserável homem que eu sou! Quem me libertará do corpo sujeito a esta morte?

Sim. Somos perfeitos miseráveis. Por mais que tentemos ser bons não conseguimos sê-lo totalmente. Convivemos com uma luta interior que nos deixa sem saída. Nossa natureza pecaminosa não dá chance. Dentro de nós há um monstro que aflora sempre. Quantas brigas. Buzinadas. Palavrões, quando estamos no trânsito. Quantas vezes sentimos dentro de nós desejo de “sair no tapa” com alguém. Embora conhecedores da palavra isso acontece. Paulo conhecia bem isso. “Sei que nada de bom habita em mim, isto é, em minha carne.

Porque tenho o desejo de fazer o que é bom, mas não consigo realizá-lo. Pois o que faço não é o bem que desejo, mas o mal que não quero fazer, esse eu continuo fazendo. Ora, se faço o que não quero, já não sou eu quem o faz, mas o pecado que habita em mim” (Romanos 7.18-20). Lutamos conosco mesmos. O bem e o mal. Quando menos esperamos uma fera interior assume o comando. Por isso Jesus afirma: “Digo-lhe a verdade: Ninguém pode ver o Reino de Deus, se não nascer de novo” (João 3.3).

Nascer para Deus. Assumir vida nova. Não apenas a mudança externa. Essa é boa, mas não o suficiente. Se alguém quer ver o reino, precisa nascer de novo. Talvez você pergunte como Nicodemos fez com Jesus: “Como alguém pode nascer de novo, sendo velho? (João 3.4). Deus nos cria novamente. “Portanto, se alguém está em Cristo, é nova criação. As coisas antigas já passaram; eis que surgiram coisas novas!” (II Coríntios 5.17). Nesse novo nascimento, Deus refaz nossa alma e nos dá mais uma vez tudo o que precisamos.

Assim, se estamos em Cristo temos: mente nova, visão nova, voz nova e, sobretudo um coração novo. Coração purificado por Cristo. Nosso primeiro nascimento é para a vida terrena, mas o segundo nascimento, esse sim, é para a vida eterna. Podemos nascer de novo porque um dia Ele fez isso por nós. Seu sangue foi derramado para que ficássemos livres do pecado. O pecado começou quando Eva olhou para a árvore. A salvação vem quando olhamos para Cristo. “Miserável homem que sou”. Sim, sem Cristo eu sou um miserável. Sem Cristo sigo sem comando. Sigo sem destino certo. Mas com Ele posso todas as coisas. “Tudo posso naquele que me fortalece” (Filipenses 4.13).

Que o Deus Salvador nos dê força em ter uma vida mais digna. Que saibamos escolher o bem em nossa vida. Que enterremos para sempre o monstro que teima em aflorar em nós.

Com a força Dele, façamos nossa escolha.

Nele somos fortes!

por Antonia Vieira de Lima Oliveira