Para sempre
- Missão Atos 4

- 27 de mar. de 2024
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Lucas 23.18 “Toda a multidão, porém, gritava: Fora com este! Solta-nos Barrabás!
Barrabás contempla a todos de olhos arregalados. Estarrecido. Não consegue entender a troca. Olha a multidão que grita seu nome com força. Mais força. Como pode ele ser trocado pelo Nazareno? Ainda há pouco estava na cela da morte e agora ali estava sendo apresentado à multidão como um herói. Libertado porque alguém tomara o seu lugar. Mas quem era Barrabás? Segundo João 18.40 era um bandido.
“Eles, em resposta, gritaram: Não, ele não! Queremos Barrabás! Ora, Barrabás era um bandido”. Fora preso por fazer terrorismo político homicida. “Um homem chamado Barrabás estava na prisão com os rebeldes que haviam cometido assassinato durante uma rebelião” (Marcos 15.7). Também o evangelista Lucas nos fala a respeito de quem era Barrabás. “A uma só voz eles gritaram: Acaba com ele! Solta-nos Barrabás! Barrabás havia sido lançado na prisão por causa de uma insurreição na cidade e por assassinato” (Lucas 23.18-19).
Que troca foi feita! Um bandido por um justo. Os sacerdotes apoiavam sua libertação. Temiam que Pilatos libertasse Jesus Cristo, o que eram contrários a isso. “Mas os chefes dos sacerdotes e os líderes religiosos convenceram a multidão a que pedisse Barrabás e mandasse executar Jesus” (Mateus 27.20). Pilatos ficou sem saída. Não queria se indispor contra o povo. “Quando Pilatos percebeu que não estava obtendo nenhum resultado, mas, ao contrário, estava se iniciando um tumulto, mandou trazer água, lavou as mãos diante da multidão e disse: estou inocente do sangue deste homem; a responsabilidade é de vocês” (Mateus 27.24). O povo teimava em que Barrabás fosse libertado e que Jesus fosse crucificado. Então Pilatos: “Libertou o homem que havia sido lançado na prisão por insurreição e assassinato, aquele que eles haviam pedido, e entregou Jesus à vontade deles” (Lucas 23.25).
Barrabás aceitou o presente sem recusá-lo. Sabia que não merecia, mas o aceitou. Somos como ele. Jesus morreu na cruz também por nossa causa. Morreu na cruz por causa do seu grande amor por nós. Não merecíamos isso. Não somos dignos disso. Jesus abriu para nós a cela da condenação. Jesus não morreu tão somente porque foi trocado por Barrabás. Ele morreu também para ser trocado por cada um de nós. Você já pensou nisso? Nossos nomes foram declinados um a um.
Para que fôssemos livres. Livres do pecado. Livres da condenação eterna. Você já imaginou que seu nome também foi citado? O que importa é que o Nazareno assumiu os nossos pecados na cruz. Fomos libertos por Ele. Ele morreu, mas ressuscitou e hoje vivo está para todo o sempre. Aleluias!
Na paz Dele! Amém!
Antonia Vieira de Lima Oliveira






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