Saul's raivosos
- Missão Atos 4

- 4 de dez. de 2019
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I Samuel 10.24b “Então todos gritaram: Viva o rei!”
E não é que eu tinha um tio chamado Saul! Estatura mediana, meio gordinho, nenhuma beleza. Mas tinha sempre um sorriso largo no rosto bochechudo. Era a bondade em pessoa. Para nós criançada, o tio predileto. Sempre aparecia com um pacote de caramelos a serem distribuídos entre todos. Bom pai, bom marido e principalmente bom filho.
A Bíblia nos conta a história de outro Saul. Bem diferente do meu tio. Tinha um físico impressionante, sendo descrito “como sem igual entre os israelitas; os mais altos batiam em seus ombros” (I Samuel 9.2). Além disso, ele era jovem, de boa aparência, valente e bastante popular. O povo de Israel desejava ter um rei para governá-los como todas as nações vizinhas o tinham. Então Samuel, o profeta, orientado por Deus, depois de muito relutar concordou com o pedido.
Saul foi o escolhido. “Samuel apanhou um jarro de óleo, derramou-o sobre a cabeça de Saul e o beijou, dizendo: O Senhor o ungiu como líder da herança dele” (I Samuel 10.1). Após consagrá-lo, Samuel apresentou-o aos israelitas. Delírio geral! Afinal o homem escolhido para ser monarca era bonito, moreno, robusto, valente. “Então todos gritaram: Viva o rei!” (I Samuel 10.24b).
As aristocratas solteiras e solteironas viram nele uma boa oportunidade para um casamento vantajoso. Saul começou bem, mas não continuou assim. Em pouco tempo revelou seu verdadeiro caráter: egoísta, desobediente, invejoso, orgulhoso e, sobretudo ganancioso. Saul perdera a modéstia ao ponto de construir um monumento para si mesmo. O poder lhe subira à cabeça! Ficara obcecado por honrarias humanas (I Samuel 15.12). Enaltecera a si próprio. Muitas pessoas agem como Saul quando assumem uma posição de liderança. No início são humildes e modestas.
Com o passar do tempo, porém, começam a se vangloriar dos seus feitos; ficam ávidas pela honra, pelo elogio, pela glória e pelo louvor dos homens; vivem para despertar o interesse e a admiração dos outros; quando superadas, sentem-se ameaçadas e vingativas. Quem pode justificar a raiva de um Saul? Quem sabe por que um pai atormenta um filho; uma esposa desdenha o marido; um chefe coloca os funcionários uns contra os outros? Mas é o que acontece.
Existem milhões de Sauls raivosos em nosso planeta. Mas, se você encontrar um, existe também o filho de um carpinteiro, o Galileu humilde que um dia abriu os braços numa cruz para se tornar seu melhor amigo ao ponto de dar a sua vida por você. E ainda prometeu: “Eu estarei sempre com vocês, até o fim dos tempos” (Mateus 28.20). Se você encontrá-lo, seu Saul desaparecerá. Mas o que isso importa? Porque se você encontrar Jesus terá achado também a vida eterna!
Continuemos a crescer na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Glórias a ele, agora e para sempre. Amém!
por Antônia Vieira de Lima Oliveira






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